Da direita para esquerda, Marco Vale, Ricardo Pereira, Fernando Monis, Nenê Finotti, Cristiano Vieira Carneiro e Rodrigo Bello. Na frente Roberto Zullino que entregou alguns dos troféus, outros foram entregues por moças muito mais bonitas. Como se pode ver, já era noite na hora da cerimônia.
Foto: arquivo pessoal de Luiz Eduardo Monis
Agradecimento
Fora que a organização em Interlagos é impecável, paga-se, mas se tem de tudo, desde um diretor de prova com o nível do Ernesto Costa e Silva ou do Carlos Montagner, resgate, atendimento médico, bandeirinhas experientes, segurança e uma série de detalhes que não se vê, mas que contam. Essa estrutura organiza corridas em Interlagos desde 1940, experiência conta muito em um esporte de risco.
Isso vale muito na hora que se está em um situação com o carro virado para cima ou batido, nossa roupa aguenta um minuto no caso de fogo e em menos tempo que isso alguém experiente estará lá te ajudando, isso não tem preço.
São as taxas de inscrição que pagam isso.
Exemplo a não ser esquecido
Espero que esse espírito de camaradagem nunca acabe, adversários são só adversários na pista, fora há muita convergência, e a maior convergência é no sentido de ajudar a categoria primeiro,a disputa ocorre na pista apenas.
Meu especial agradecimento ao Nenê, mecânico do Rodrigo Bello, arrancadeiro dos bons e com oficina na Anhaia Mello, fez o que pode para ajudar no 013, uma excelente pessoa e seu filho Bruno, um garoto de uns 14 15, mas que não enjeita serviço já é um mecânico muito inteligente e experiente para a idade que tem, o garoto tem um iniciativa enorme e não fica quieto, já parte para dar a solução. Vai ser certamente um dos melhores mecânicos de corrida no futuro. Os dois nunca tinham participado de uma corrida de velocidade, só de arrancada e ficaram fissurados na coisa.
Acho que os arrancadeiros perderam um mecânico e preparador de mão cheia, acontece.
Sempre tem os palpiteiros e engenheiros de obras feitas, ouvi dois falando que o carro não devia andar muito, isso sem terem visto o carro andar. No entanto, um falou para o outro: é, pode ser, mas esses caras estão se divertindo gastando pouco e nós estamos aqui chupando o dedo.
Na hora do corrida tiveram um bela surpresa pelo espetáculo do duelo entre o Nenê Finotti e o Fernando Monis, duelaram por 12 voltas debaixo de chuva, óleo e terminaram sem luz. Em condições mais adequadas de preparação, acerto e meteorologia esses tempos vão vir para baixo.
Fonte: http://formulaveebrazil.blogspot.com/